Corpos distorcidos em prédios brilhantes. O dinheiro precioso, ganho do que der e vier. A fumaça deixa tudo tão misterioso, não é mesmo?
Somos os palhaços, nesse circo de horror. Vendemos a vida e compramos o amor. Que venham os engravatados nos ver dançar!
Que os miseráveis façam truques, exóticos, curiosos, exuberantes, e que sejam a principal atração. Assim, podem ganhar suas migalhas que lhes foram designadas. Afinal, é assim que as coisas são.
E que brilhem as riquezas, que caiam árvores, ao som das divinas trombetas; Que chova sangue, suor e lágrimas. E que acabe tudo numa explosão de purpurina e pedaços, sobrando somente as cinzas e os trapos, levando os idiotas ao delírio.

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Sobre o Autor

Escritor de tudo o que vaga pela minha mente. Fundador/criador do extinto Clube da Insônia (o verdadeiro) e apaixonado por gastronomia, tatuagens, literatura e música.